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sábado, 15 de maio de 2010

Aparições são sinais de esperança para a humanidade, diz Papa em Portugal


Cidade do Vaticano (Terça-feira, 11-05-2010, Gaudium Press) "Venho como peregrino de Nossa Senhora de Fátima, investido pelo Alto na missão de confirmar os meus irmãos que avançam na sua peregrinação a caminho do Céu". Foram essas as primeiras palavras do Papa Bento XVI após desembarcar em solo português, nesta terça-feira pela manhã.

Bento XVI deu início à sua viagem a Portugal, a 15ª ao exterior, e a segunda em 2010. Uma viagem importante, motivada pelos dez anos de beatificação dos pastorinhos Jacinta e Francisco, cujas celebrações que se concentram em Fátima, pequena cidade onde ocorreram as aparições de Nossa Senhora em 1917.

No aeroporto internacional de Portela, na capital Lisboa, o Papa foi recebido pelo núncio apostólico no país, arcebispo Rino Passigato, e pelo Chefe de Protocolo do Estado, Embaixador Bouza Serrano.

Em uma cerimônia de recepção no aeroporto lhe esperavam o presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e a primeira-dama, Maria Cavaco Silva, além do cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo.

Com as aparições de Nossa Senhora, "o céu se abriu precisamente sobre Portugal", como "uma janela de esperança" de Deus para a humanidade que não depende nem do Papa nem da Igreja, declarou Bento XVI sobre o sentido de sua viagem. "A visita, que agora inicio sob o signo da esperança pretende ser uma proposta de sabedoria e de missão".

O Papa desejou à sociedade portuguesa, no centenário da República, que o governo consiga favorecer "uma sociedade mais justa e um futuro melhor para todos". As relações entre o Estado e a Igreja não são "um confronto ético entre um sistema laico e um sistema religioso", mas "uma questão de sentido à qual se entrega a própria liberdade" e a "sua implicação na vida pública", ponderou o pontífice.

Segundo Bento XVI, "viver na pluralidade de sistemas de valores e de quadros éticos "exige dos cristãos "uma viagem ao centro de si mesmo e ao cerne do cristianismo para reforçar a qualidade do testemunho até à santidade, inventar caminhos de missão até à radicalidade do martírio".

sábado, 2 de janeiro de 2010

O ministério diaconal

A Gaudium Press publicou ontem o seguinte artigo:
O ministério diaconal



"Naqueles dias, como crescesse o número dos discípulos, houve queixas dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas teriam sido negligenciadas na distribuição diária. Por isso, os Doze convocaram uma reunião dos discípulos e disseram: Não é razoável que abandonemos a palavra de Deus, para administrar. Portanto, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarregaremos este ofício. Nós atenderemos sem cessar à oração e ao ministério da palavra. Este parecer agradou a toda a reunião. Escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo; Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. Apresentaram-nos aos apóstolos, e estes, orando, impuseram-lhes as mãos." (At. 6, 1-6).

Por muitos anos, a tradição teológica fundamentou a origem do ministério diaconal neste trecho da Sagrada Escritura. Os textos do Concílio Vaticano II - Lumen Gentium, n. 20 - se utilizam desta passagem para afirmar que os apóstolos tiveram distintos colaboradores no seu ministério. (cf. ARNAU-GARIA, 1995).

Objetivando facilitar os estudos a respeito das novas mudanças no atual Código de Direito Canônico decretadas pelo Motu Proprio Omnium in Mentem, procuraremos sintetizar e esclarecer, por meio deste artigo, as modificações mais diretamente relacionadas com esta instituição da Igreja - o diácono. Sua Santidade, o Papa Bento XVI, decidiu fazer essas alterações que passamos a descrever a fim de haja mais unidade entre a doutrina teológica e a legislação canônica, conforme elucida o próprio documento ora mencionado.

A doutrina tradicional da Igreja sempre definiu que os diáconos recebem o sacramento da ordem "não para o sacerdócio, mas para o serviço" (LG29). Por isso, enquanto o bispo e o presbítero, agem "in persona Christi Capitis" (na pessoa de Cristo Cabeça) (LG10), o diácono é configurado com Cristo servo dos servos de todos e age, portanto, in persona Christi Servitoris.

A fim de que se aclarasse esta doutrina no Catecismo da Igreja Católica, o Papa João Paulo II, por um conselho da Congregação para a Doutrina da Fé, adequou o ponto 1581 ao número 29 da Lumen Gentium. O Catecismo afirmava o seguinte: "Pela ordenação, a pessoa se habilita a agir como representante de Cristo, Cabeça da Igreja, em sua tríplice função de sacerdote, profeta e rei." Trata-se de uma imprecisão. O texto aponta que a ordenação habilita a pessoa a agir na pessoa de Cristo Cabeça. Ocorre, entretanto, que a ordenação não configura o diácono com Cristo Cabeça, mas com Cristo Servidor.

A imprecisão se deu também no Código de Direito Canônico de 1983.

Cân. 1008 "Por divina instituição, graças ao sacramento da ordem, alguns entre os fiéis, pelo caráter indelével com que são assinalados, são constituídos ministros sagrados, isto é, são consagrados e delegados a fim de que, personificando a Cristo Cabeça, cada qual no seu respectivo grau, apascentem o povo de Deus, desempenhando o múnus de ensinar, santificar e governar".

Escutando o parecer do Pontifício Conselho para os textos legislativos, o Papa Bento XVI estabeleceu que as palavras deste cânon fossem modificadas, e que fosse acrescido um terceiro parágrafo no cânon 1009. Segue o trecho do Motu Proprio que institui tal modificação:

"Por isso, tendo ouvido sobre o mérito a Congregação para a Doutrina da Fé e do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, e tendo igualmente solicitado o parecer de S. R. E. Nossos Veneráveis Irmãos Cardeais responsáveis pelos Dicastérios da Cúria Romana, decretamos o quanto segue:

Art. 1. O texto da can. 1008 do Código de Direito Canônico seja alterado de modo que doravante seja:

"Com o sacramento da ordem por instituição divina alguns dentre os fiéis, mediante o caráter indelével com o qual são marcados,são constituídos ministros sagrados; isto é, aqueles que são consagrados e destinados a servir, cada um no seu grau, com novo e peculiar título, o povo de Deus".

Art. 2. O can. 1009 do Código de Direito Canônico doravante tenha três parágrafos, dos quais no primeiro e no segundo se manterá o texto do canônico vigente, enquanto o terceiro texto seja redigido de modo que o can. 1009 § 3 assim resulte:

"Aqueles que são admitidos na ordem do episcopado ou do presbiterato recebem a missão e a faculdade de agir na pessoa de Cristo Cabeça, os diáconos, ao invés, estão habilitados a servir o povo de Deus na diaconia da liturgia, da palavra e da caridade".

Publicado 2010/01/01

Autor: Gaudium Press

Secção: Brasil

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